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rosas á vida

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ainda que á morrer o coração ainda pulsa , rosas á vida e não á morte ainda que sangre , que doa ,que soframos por isso , levantemo-nos e respiremos. rosas á vida

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

“Estado contemporâneo e classe burguesa”.
Entra ano e sai ano, ano político, que passa e reveza sempre as oportunidades dos desejozos nas chances procuradas pelos oportunistas das urnas nossa bancada de representantes cada dia representa mais , fora os anos de chumbo onde não se podia representar , ou se era impedido , ou não se tinha a coragem o suficiente par os enfrentamentos emergentes do tempo .
Assim se faz política e assim se constrói um Estado , estado de coisas , com suas sublimes discrepâncias , nas espumas de uma reforma desejada pelos antepassados políticos , ficou um sistema ainda distante das utopias desejadas pela virtude popular .Uma demonstração simples dessa situação é a forma turbulenta como assuntos tão urgentes ( como reforma tributária, reforma agrária ,repasse para as agencias de saúde )são postos na pauta de discussão em planos inferiores . Embora seja o crescimento IDH brasileiro um fator injetor na economia . Para William Nozaki e Gabriel Rossini .
“os gastos públicos para reajuste do salário mínimo, com transferências de renda, com previdência social. A expansão desses gastos, especialmente do salário mínimo, possibilitou a manutenção do consumo, em especial das classes sociais mais baixas, minimizando os efeitos restritivos impostos pela crise. Desse modo, o consumo estimulado tanto pelo aumento da renda quanto pela melhora na sua distribuição atuou como um importante ativador da demanda durante a crise, induzindo posteriormente o próprio investimento.”
A política partidária, nesse tempo sem ideologias políticas definidas pela objetividade , o jogo do poder tornou-se uma cama de gato até para as mais bem intencionadas criaturas .Nota-se forte ênfase por parte de políticos representantes da resistência do Coronelismo agropecuário brasileiro na política do agronegócio que pode ser interpretada como um subterfúgio para de forma tranqüila enfraquecer o movimento de reforma agrária, “Em períodos de crise (como agora ), em que o conflito de classe se torna mais agudo, a classe dominante faz valer e prevalecer seus interesses e exerce o poder político direto “[(PRAUN ,pg.84).Em matéria na Revista Brasil de fato Ariovaldo Umbelino de forma categórica afirma “A crise alimentar resultou da total
incapacidade do mercado para conduzir à segurança e à soberania alimentar. No Brasil, a ausência de reforma agrária foi também determinante, e a situação é tendencialmente explosiva em função da escalada dos bio-combustíveis” .
As conseqüências das medidas implementadas no interior do sistema produtivo pela tendência neoliberal ,fez foco na produção e no consumo final , sem medir as processuais fases e implicações mercadológicas e sua convergência no todo da sociedade .Essa imagem de soberania fomentada pelo Estado sustentada por atitudes estratégicas que agregam valores apenas par grupos em sua dimensão social separada releva o delineamento da ação do Estado contemporâneo ,em seu espaço efetivo na sociedade refletindo a sentença marxista sobre o mesmo como “poder de uma classe para oprimir a outra “, nessa tensão está a relação Estado e classe social , essa desigualdade revelada na disposição do Estado em entender a crise como um processo encadeado que aborda sem preconceitos , e sem discriminar-se e que embora tenha nascedouro se apresenta como nossa , apenas nossa e nunca dos mantenedores de um sistema desigual e favorável , burguesia atual , que no antegosto de presenciar uma massa falída , começam a bordar suas teorias . Na tentativa de deixar em nossa conta os gastos com o pagamento das conseqüências da trégua em luta inacabada , a luta de classes .Enquanto isso reina a primado do cidadão privado como analisa Lúcio Kowarick “Em virtude da condição generalizada de subcidadania , a autoconstrução de uma percepção de moralidade e dignidade tende a se solidificar nos valores e símbolos edificados em torno de projetos individuais : é o primado do cidadão privado .(KOWARICK,1995,pg.110-112).
O interesse privado do individual ao social ,é a única perspectiva do homem do nosso tempo.
KOWARICK ,Lúcio ,”Cidade e cidadania :cidadão e subcidadão público”. in Brasil: Brasil em artigos , coleção SEADE bolso, São Paulo : Fundação SEADE, 1995
Referência bibliográfica
-NOZAKI, Willian e ROSSINI, Gabriel. O Brasil e as políticas econômicas de combate a crise financeira.
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=5787. Acessado em 13/11/2010
-PRAUN , Luci ( org.).do Global ao Local , tensões e conflitos no espaço urbano –texto de Suzi Piza . Acerca do Estado contemporâneo pg.84.ano 2010.
KOWARICK ,Lúcio ,”Cidade e cidadania :cidadão e subcidadão público”. in Brasil: Brasil em artigos , coleção SEADE bolso, São Paulo : Fundação SEADE, 1995
-UMBELINO, Ariovaldo ,as razões da crise alimentar.
http://www.brasildefato.com.br/node/3530 , acessado em 13/11/2010

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